Setembro amarelo: fique atento aos sinais, procure ou ofereça apoio a quem precisa.
Os cuidados com a saúde mental são necessários o ano todo. Neste setembro amarelo, precisamos falar no assunto, dar voz a ele e oferecer ajuda.
Data da postagem: 01/09/2024
Setembro amarelo: fique atento aos sinais, procure ou ofereça apoio a quem precisa.
Chegou o setembro amarelo e com
ele, um assunto de extrema relevância nos dias de hoje: a saúde mental e a
prevenção ao suicídio.
Este foi o mês escolhido para alertar a população sobre a necessidade de oferecer apoio emocional e criar espaços de diálogo e escuta para aqueles que podem estar passando por quadros que requerem atenção, em sua maioria, profissional.
Vem saber mais.
Por que falar sobre saúde mental?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, o que demonstra a urgência de intervenções para reverter esse quadro.
Principais Distúrbios Relacionados ao Suicídio
DEPRESSÃO:
- Sentimento de tristeza permanente
- Perda ou ganho de peso (em excesso, nos dois casos)
- Irritabilidade
- Falta de interesse com o trabalho, lazer e/ou vida social
- A pessoa sente que é inútil, reclama que é um fardo para os outros, e que
seus problemas não têm solução
- A pessoa pensa constantemente em morte e em se matar.
BIPOLARIDADE:
- Troca rápida de humor, alternando momentos de depressão e de euforia
- Falta de concentração em qualquer atividade
- A pessoa se coloca em situações de risco.
ESQUIZOFRENIA:
- Alucinações e delírios
- A pessoa não consegue se expressar com clareza
- A pessoa não consegue mais trabalhar, estudar ou ter vida social.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
- De álcool, drogas e qualquer substância química.
Onde
encontrar ajuda?
1. Centros
de Atenção Psicossocial (CAPS)
serviços comunitários que oferecem
apoio integral a pessoas com transtornos mentais graves, incluindo depressão,
bipolaridade e esquizofrenia, bem como dependência química.
2.
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
Em muitos casos, a atenção
primária é suficiente para diagnóstico e tratamento inicial de condições
mentais leves a moderadas.
3.
Hospitais Psiquiátricos
Em situações mais graves, onde há
necessidade de internação, os hospitais psiquiátricos oferecem cuidados
intensivos e monitoramento.
4.
Consultórios de Psicologia e
Psiquiatria
Esses profissionais podem oferecer
um tratamento mais individualizado e frequente, ajudando no manejo de
transtornos como depressão, bipolaridade e dependência química.
5.
Serviços de Emergência
Em situações de crise aguda, como
tentativas de suicídio ou surtos psicóticos
6.
Grupos de Apoio
Organizações como o CVV (Centro
de Valorização da Vida), Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA)
oferecem apoio emocional e social
7.
Aplicativos e Plataformas de Apoio
Elas oferecem desde consultas com psicólogos até programas de autocuidado e ajuda emocional em tempo real, facilitando o acesso.
8.
ONGs e Projetos Sociais
Algumas organizações oferecem desde terapias em grupo até acolhimento em casas de reabilitação.
Em todas essas opções, o mais importante é que a pessoa saiba que
não está sozinha e que pode contar com a ajuda de profissionais para enfrentar
esses desafios. A prevenção, o acompanhamento contínuo e o suporte emocional
são fundamentais para o tratamento adequado dessas condições.
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